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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Qual a próxima reivindicação?

A mobilização popular está produzindo um efeito maravilhoso de conscientização política, participação e cidadania. Mas vejo que o fôlego do movimento está se esgotando pela falta de objetividade das reivindicações. Em uma leitura superficial podemos citar três motivos gerais para toda essa movimentação popular: A corrupção; A precariedade ou ausência de serviços públicos prestados ao público (citamos como principais: segurança, saúde e educação); A falta de compromisso dos políticos com o povo.

São motivos, mas não podem ser transformados em reivindicações objetivas por não haver como mudar sem uma reforma geral do Estado brasileiro. Há necessidade de processos políticos, administrativos e judiciais durante longo período de transição até que tudo seja corrigido.

Neste momento nós já temos o maior instrumento de mudança que é o processo eleitoral. Já tem dia e hora marcados para acontecer. Portanto não há necessidade de uma guerra civil ou quebra geral do país para que mudanças sejam implementadas.

Eu sugeriria como próximas reivindicações suficientes para a manifestação do dia 01/07, que é uma paralisação geral, a seguinte pauta:

Corte das despesas públicas para aplicação dos recursos em investimentos com saúde e educação:
- Redução imediata de 39 para 12 ministérios;
- Demissão imediata de todos os servidores públicos contratados sem concurso público;
- Remanejamento dos servidores concursados para seus órgãos de origem ou para onde houver real necessidade de pessoal;

Esse tipo de reivindicação pode ser cobrada e coloca foco nas ações, produzindo um efeito mais claro nas atitudes do governo. Daí podemos passar dos discursos vazios e propostas descabidas do governo para questões objetivas que realmente dependem da vontade política para realização.

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